Os resultados do período de janeiro a agosto, da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens (APCT), ontem divulgado, confirmam que o Record, com mais 3,2%, e o “Correio da Manhã”, com mais 7,3%, ambos do Grupo Cofina, foram os únicos diários – dos dez de circulação nacional e que perderam no conjunto, sem “A Bola”, mais de 12 mil exemplares/dia – a aumentar as suas vendas em banca em relação a igual período de 2009.
Quanto aos títulos que caíram, o “i” foi o mais penalizado, com uma quebra de 24,2%, seguido do “Diário de Notícias”, com menos 20,9%, do “Público”, –11,6%, do “Jornal de Negócios”, –11%, do “Jornal de Notícias”, –10%, do “Diário Económico, –7,9%, e de “O Jogo”, que vendeu menos 4%. Sabe-se que “A Bola” caiu igualmente, mas como continua a furtar-se à auditoria da APCT não é possível confirmar-se a real dimensão das suas perdas.
Em termos de circulação paga na imprensa especializada em desporto – vendas em banca, mais vendas em bloco, mais assinaturas – (info abaixo), Record regista 44 mil exemplares de média acima de “O Jogo” – crescendo ainda mais: 3,4%. No mês de agosto (info acima), Record foi mesmo o segundo diário nacional em vendas em banca, e o terceiro se considerarmos também os semanários.
Nos primeiros oito meses de 2010, a Cofina Media reforçou, com mais 2 milhões de exemplares, a condição de maior editor português de publicações, enquanto os títulos do segundo grupo de media, a Controlinveste, perderam 8 milhões de exemplares. A vantagem da Cofina, de 56 para 51 milhões de exemplares, em 2009, é agora de 58 para 43 milhões de exemplares.