A criatura que fez do futebol uma guerra, na verdadeira acepção da palavra, foi o presidente do Porto nos anos 80. Antes, e tenho idade suficiente para poder comparar, encarava-se e vivia-se o futebol intensamente e com fervor clubístico mas nada que se compare com o comportamento criminoso destas hordas de barbaros e delinquentes que populam pelas chamadas claques radicais.
Havia rivalidade não ódio. Havia clubismo não banditismo. O Senhor da Guerra aproveitou a permissibilidade politica resultante da tibieza e corbardia dos governantes para incendiar o país a pretexto de uma inexistente rivalidade regional e teve os convenientes apoios politicos para encetar uma “cruzada” sem quartel contra os “mouros”.
O Vieira não passa de um menino de coro comparado com aquela nefanda e nefasta criatura. Ou tem que se falar do Vieira para que não se diga que a culpa é só da Criatura e de quem o apoiou oportunamente?
Tentar encaixá-lo nesta deriva terrorista a criminosa só pode ser explicado por conveniências editoriais e comerciais que nada têm a ver com este perturtante e grave problema.
Para se compreender um problema tem que se conhecer a sua história.
Já agora como esquecer a irresponsabilidade e incontinência verbal de responsáveis sportinguistas alarvemente ilustradas por um responsável em convocar “gentilmente” os desordeiros para a prática e exercício de uns certos “desacatos” no jogo com o Atlético de Madrid?
Por isso há mais de quinze anos que não frequento um estádio de futebol.