Caro Alexandre,
não lhe chamaria ingénuo, mas anda próximo do idealismo (sem qualquer carga pejorativa, note-se) com esta frase:
«quando me refiro a lóbis refiro-me às corporações, não ao poder individual de um empresário ou de qualquer outra pessoa que funciona como chave da porta da oportunidade»
Olhe que quer numa situação, quer noutra são as redes de poder que se activam. Não são necessariamente boas ou más, mas são assim. Quando diz que Jorge Mendes «convenceu» Bettencourt, temos de ver que há aqui uma relação que não é desprovida de interesses. Costinha parece ser integrado neste «comércio» de capitais por Jorge Mendes.
Quem está a servir? O clube que o contratou ou quem lhe abriu a janela de oportunidade?
Um abraço.