“Quique Flores ganhou ontem a Liga Europa e confirmou a sua capacidade. Não esqueço também o modo como se comportou em Portugal, respeitando toda a gente: os adeptos, os jogadores, os colegas e os jornalistas.”
Com isto, concordo consigo, Sr. Alexandre Pais. O Quique sempre foi um treinador sereno, independentemente do que se passava à sua volta…
Quanto à capacidade como treinador, na minha humilde opinião (benfiquista) parece-me um treinador algo dogmático. Pelo menos em termos de sistema táctico. Basta recordar os casos do Cardoso (utilizado sempre como avançado móvel na dupla atacante), Aimar (como 2º avançado, que não é sua melhor posição – longe vão os tempos de Valência e não havia Morientes, só Suazo quando não estava lesionado), Yebda (a “trinco” quando nunca o foi), etc…
Reconheço que transmitiu à equipa uma mentalidade competitiva, mas foi sol de pouca dura. O ponto crítico do Benfica naquela época foi um empate em casa contra o Nacional(ou seria o Guimarães?, no final da 1ª volta), com um golo mal anulado ao M. Vitor se não me engano nos minutos finais, em que o Benfica teria passado para a frente do Porto se ganhasse. A equipa nunca mais recuperou animicamente depois disso…