É um daqueles jogadores pelos quais tudo pode passar num desafio. No Bernabéu, no sábado, foi Sergio Ramos quem não conseguiu evitar o remate vitorioso de Messi, foi ele quem cabeceou para o golo da vitória e foi ainda o defesa madridista quem cometeu uma falta para grande penalidade – não considerada pelo árbitro e que poderia dar o empate ao Barcelona.
Ontem, em Old Trafford, fez autogolo e voltou a cometer falta para penálti – e para um cartão amarelo que o impediria de jogar a 1.ª mão dos “quartos” da Champions – o que uma vez mais lhe foi perdoado.
Se somarmos a estas situações, aliás recorrentes, a vocação do subcapitão do Real para declarações e atitudes “contestatárias” – que José Mourinho “engole” com dificuldade, sentando por vezes Sergio Ramos no banco de suplentes – e para ver cartões amarelos e vermelhos ao longo da época, prejudicando o clube e a equipa com o afastamento resultante das suspensões de que é alvo, temos o pacote completo do grande agitador.
É muito para um homem só!
Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 6 março 2013