As críticas a Carlos Queiroz dirigem-se agora ao facto de a Seleção ser uma equipa “excessivamente” defensiva.
Se a razão não fosse uma batata, que se cozinha à moda de cada chefe, poderíamos até dizer que o Inter de Mourinho ganhou tudo a jogar deliberadamente ao ataque…
Enfim, é a velha história de cair em graça ou de ser engraçado, pelo que nem vale a pena entrar nesse mar de cegueira e paixão.
Mas é bom que esses críticos do jogo “defensivo” se vão preparando para o que a Seleção irá fazer na terça-feira.
Só atuando bem fechada poderá a nossa equipa contrariar a superior capacidade de posse de bola dos espanhóis – quase 60% nos 3 jogos da 1.ª fase.
Depois, é esperar a oportunidade: Cristiano vai ter de aparecer.
Passe global, a publicar na edição impressa de Record de 27 junho 2010