
Recordo-me da simpatia declarada de Vítor Santos, nome de referência da Bola, cuja grandeza não aceitava o despeito, e de Joaquim Queirós, da Gazeta, que compreendia que a chegada de um novo parceiro aumentaria o interesse global pelos desportivos.
Curiosamente, na altura, foi o Record que se sentiu ameaçado pelo patinho feio, aguardando o desfecho previsto: lançado sem recursos financeiros, num mercado conservador, o Off-Side dificilmente sobreviveria. E finou-se, de facto, no final de 1984, deixando uma brisa de mudança. A imprensa desportiva passou a ser outra e, modéstia à parte, melhor. Devia, até, ter mudado mais, como sabemos hoje.
Em 13 anos e meio de SÁBADO, referi-me inúmeras vezes ao Off-Side. Talvez esta seja a última – alguma será – pelo que daqui saúdo os companheiros de há 35 anos. Chapeau!
Parece que foi ontem, Sábado 1NOV17
