Alexandre Pais

O Zé Paulo Canelas partiu e alguma coisa ficou por dizer

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Há 15 anos, quando passei a dirigir o diário 24horas, fiquei de propor à administração da Lusomundo o nome de um director para me substituir no semanário Tal&Qual. E lembrei-me do José Paulo Canelas, que conhecia bem e que tinha deixado o “desportivo” O Jogo há algum tempo. Nem tudo correu bem na nossa colaboração – eu fiquei como director editorial dos dois títulos e continuei por isso a acompanhar o T&Q – e alguns meses depois o Zé Paulo passou para editor do Desporto do 24.
Não tenho hoje a certeza de ter sido essa a melhor solução, mas jamais o ZP me cobrou pela falta de apoio que terá sentido, optando sempre por reforçar uma amizade que vinha de 1983, quando ele e o António Magalhães venceram um concurso para novos jornalistas e passaram a integrar a redacção do também “desportivo” Off-Side.
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Cito um amigo comum, o Nuno Farinha: a partida do Zé Paulo Canelas arrasa-me. Mas lembro-me que a minha filha Teresa queria muito que as recordações não fossem o que ficou por dizer. A verdade é que não terei sido justo contigo, nessa e noutras ocasiões, grande ZP. Sinto-me em falta, um dia ainda havemos de falar disso.
Parece que foi ontem, Sábado, Canelas1Canelas198421ABR16
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Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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