Alexandre Pais

O Mónaco jogou demais até se acabar a gasolina

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O Mónaco perdeu hoje uma oportunidade única de fazer história na Liga dos Campeões, goleando o Manchester City e deixando a equipa de Guardiola com um pé fora da prova.
O onze de Leonardo Jardim jogou uma hora com o turbo ligado e sabia, por isso, que teria apenas esse período de tempo para “acabar” com o jogo. No futebol, não há turbos para 90 minutos.
Podia ter acontecido. O Mónaco, não tivesse Falcão falhado o penálti e Subasic dado um frango cantado, poderia ter chegado aos 61 minutos a vencer por 4-1. Depois, abandonada pela força das circunstâncias a pressão alta, recuaria e tentaria não dar espaços às estrelas do City.
Mas como se não bastasse desperdiçar um penálti – nesta fase da Champions e a atuar no terreno do adversário! – o guarda-redes monegasco ajudou a manter vivos os ingleses. Podia haver 1-4 e havia 2-3 à entrada dos últimos 20 minutos. E com as capacidades físicas esgotadas do lado do Mónaco – que correu, correu, correu desesperadamente enquanto não se lhe acabou a gasolina – lá ficou o marcador final num 5-3 que deixa pouca margem para o sucesso de Bernardo Silva e companhia na partida da segunda mão. E se o jogador português merecia melhor sorte!
É assim o futebol – e é a vida.

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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