A 1.ª mão da primeira metade dos oitavos de final da Liga dos Campeões trouxe-nos, no meio da incerteza do futebol, algumas quase certezas.
A primeira é a da provável eliminação do Barcelona, não porque os culés não sejam capazes de marcar quatro ou cinco golos ao PSG em Camp Nou, mas porque com a necessidade de intensificar o ataque e com a falta de solidez defensiva que vêm demonstrando – em boa verdade, jamais recuperada desde que Puyol saiu – dificilmente impedirão Cavani e companhia de marcar. E um simples golo dos franceses obrigará o Barça a apontar… seis. E isso, sim, já é capaz de ser demais.
A segunda quase certeza é que os 5-1 do Bayern ao Arsenal tornam a missão impossível para os de Wenger em Londres. Essa é talvez a maior quase certeza de todas. Menos impossível será a tarefa do Nápoles, que com 2-0 no San Paolo eliminariam o Real Madrid. O problema de Albiol e Callejón contra o antigo clube é semelhante ao do Barcelona frente aos parisienses: impedir que a equipa de Cristiano marque.
Mesmo assim, o perigo mais evidente parece vir para o Benfica em Dortmund. Os encarnados precisarão que Aubameyang esteja de novo em noite não, o que não será fácil, e de ser mais consistentes no ataque, criando as oportunidades que não forjaram na Luz e chegando ao golo. A questão está em como conseguirá Rui Vitória montar uma estratégia que consiga levar de vencida aquele terrível meio-campo do Borussia, em que brilha particularmente o talento de um benfiquista: Raphael Guerreiro.
Grande 2.ª mão em perspetiva, com um conselho a Di María e ao PSG: desconfiem (muito!) do trio MSN…
O Barcelona ainda pode passar aos quartos da Champions? Hum…
O