Reproduzo aqui um documento interno do Sporting, que me foi enviado por fonte do clube – e de que Record deu resumida conta já há dias.
Faço-o apenas para satisfazer a curiosidade dos leitores e não por absoluta discordância quanto ao seu conteúdo.
Se a proibição – ou o desaconselhamento obrigatório – do uso de gangas, uma prática do próprio JE Bettencourt, é simplesmente ridícula, já as normas genéricas de apresentação me parecem corretas, pois em Portugal atingimos um nível de desleixo absolutamente assustador. E se as pessoas, na sua vida privada, têm todo o direito de usarem o que muito bem entenderem, também as empresas têm outro direito: o de definirem o perfil de quem pretendem ter, ou manter, ao seu serviço.
Este documento “responde” igualmente ao comentador Rui Oliveira Costa (por quem tenho a maior consideração, sublinho), que no “Trio d’Ataque”, da RTP, disse que nada tinha sido ainda “aprovado pela assembleia-geral”, como se a definição destas normas não fosse uma prerrogativa da direção, e elas pudessem mesmo não existir. Foi pena Costinha ter sido travado pelo “escândalo” provocado pela manchete de Record, porque se o não fosse teríamos também um papelinho destes a circular por aí…