Há sites que passam a vida com o olho no trabalho do parceiro. E se um publica uma notícia às 7 horas, há logo outro que repete o tema algum tempo depois, mas que regista o texto como se o tivesse divulgado primeiro. É como aquelas crianças que viajam sempre no banco detrás mas que se sentam ao volante mal apanham vago o lugar do condutor.
Ainda não há muito tempo, o comentário final de um jogo do Real Madrid apareceu numa edição online com um registo anterior ao início da partida! E há outro caso notável: o daquele site que vai buscar vídeos ao YouTube para 24 horas mais tarde já ter um número de “views” muito superior ao que regista o próprio YouTube… É obra!
O advento do “suasua”, e de outros replicadores mais “hard”, é hoje o paraíso dos batoteiros, que promovem a mentira sob o manto da impunidade. Não há-de durar sempre, não pode durar sempre. Os ilusionistas perderão.
Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 3 agosto 2011