Ontem, irritei-me com a Argentina, que joga tanto, joga tanto e andou para ali a engonhar, enredada no futebol de engano dos gregos, que puseram o Samaras sozinho na frente ao disfarce e foram deixando passar o tempo, estacionados à entrada da sua grande-área, com o selecionador a tirar médios, na segunda parte, e a meter (mais) defesas.
Finalmente, lá chegaram os golos dos argentinos e pude respirar, já que o empate dava algumas hipóteses aos gregos de passar aos oitavos e de fazer depois aquilo que sabem: jogar para o 0-0, ganhar nos penáltis e seguir em frente.
Uff!, ver eliminadas, no mesmo dia, a França e a Grécia, é o melhor que me podia ter acontecido. Esses fantasmas não nos atormentarão desta vez. Só existe um pequenino problema: há outros.
Passe global, publicado na edição impressa de Record de 23 junho 2010