Se Jesualdo Ferreira não tiver currículo para dirigir o futebol do Sporting, então só servirá José Mourinho – e mesmo a esse não faltaria quem pusesse reticências. E se o técnico não conseguir arrumar a casa – num momento em que a recetividade só pode ser total – com a cobertura de um presidente que na prática disso depende, então o melhor será mesmo o leão atirar a toalha. Esta é a oportunidade, ponto.
Jesualdo só precisará de utilizar o muito que sabe, de forma serena, decidida e, se for necessário – e vai ser –, implacável. Hesitações e cedências ao “status quo” condená-lo-ão, e Godinho Lopes seguirá com ele, à porta de saída.
Resposta publicada na edição impressa de Record de 18 dezembro 2012