Quando em 1987 ajudei a fundar a revista Élan, de que fui diretor, pudemos contar desde a primeira hora com as crónicas de Clara Pinto Correia, que então conheci. Era uma mulher muito à frente, de inteligência fulgurante, extrovertida e absolutamente brilhante. Vejo-a partir com tristeza e aqui republico um dos seus textos desse ano para a Élan, que a biografia da escritora e bióloga não contempla – e não por certo por vontade dela. Adeus, Clara.

