Gostaria de meter a colherada na história das agressões, ou empurrões, entre Carlos Queiroz e Jorge Baptista, apenas para dizer três coisas:
1. Lamento que o selecionador nacional aceite resolver as suas divergências com outras pessoas à pancada, ainda que se saiba que as provocações existem (o que parece não ter acontecido neste caso) e um homem não é de ferro.
2. Conheço bem Jorge Baptista, com quem trabalhei, admiro o seu desassombro e sei que coragem física não lhe falta. Vi-o enfrentar situações difíceis, sem se esconder, nem se intimidar. Portanto, se foi agredido primeiro, não é homem para dar a outra face.
3. Não tivesse Queiroz um cargo importante no futebol português, e no país, e eu diria: é lá entre eles, amanhem-se.
Estou de acordo com Dias Ferreira: se o exemplo que vem de cima não é bom, não há como evitar conflitos destes. É, infelizmente, fruta do tempo.