Tive há dias o gosto de entregar o Record de Ouro a um dos ídolos da minha infância, Raul Figueiredo, defesa-central e capitão do Belenenses.
Vi-o na década de 50, em inúmeros jogos nas Salésias, para onde me deslocava pela mão do meu pai, um fervorso adepto dos azuis e que me transmitiu a sua paixão.
Quase 60 anos depois, foi com emoção que abracei Raul Figueiredo, e com prazer que o ouvi citar uma dezena de jornalistas, já quase todos desaparecidos, e que ele recordou como agradecimento pelo apoio que lhe deram ao longo dos anos.
Recebi depois a simpática carta que reproduzo abaixo e que revela a também elevada craveira moral de um desportista que só tem admiradores na redação de Record.
Um abraço, Raul!