De: Ana Aboim
[mailto:ana.—-@gmail.com]
Enviada: domingo, 16 de Junho de 2013
07:13
Para: Cofina
Porto
Assunto: Opiniao sobre V/
artigo que muito gostaria vosse reenviado ao departamento correcto.
Obrigada
Como nao vivo em Portugal, infelizmente nao tenho acesso
a revista Sabado a nao ser quando alguem me vem visitor e me tras todas as
edicoes em atraso .
Gostaria de comentar a opiniao do Sr Alexandre Pais
sobre vosso artigo publicado na edicao n. 465 sobre o desgosto causado pela
perda dos nossos animais de estimacao.
Acho completamente descabida a comparacao entre o amor
que temos pelos animais e a gravidade dos problemas das pessoas por esse mundo
fora.
Acho que ha um lugar para tudo e o facto de gostarmos de
animais e de os tratarmos como membros da familia nao quer dizer que os estamos
a colocar a frente daqueles que amamos nem que nao nos apiedemos daqueles que
sofrem com fome, desemprego, doenca, etc.
Eu nasci rodeada de todo o tipo de animais e depois de
adulta sempre tive caes. Sofri muita com a sua perda e nenhum substitui o que se
foi. Aguns morreram de morte natural outros por eutanasia quando ja nada havia a
fazer e a dignidade e qualidade de vida deixara de
existir.
Em paralelo tenho feito sempre varios tipos voluntariado
em Africa, Estados Unidos e actualmente na China num orfanato. Em Portugal
colaboro com a Associacao de Solidariadade Gota D’Agua em Sao Romao do Coronado
ajuda essa que por ser a distancia se resume a parte administrativa. Toda a
minha vida partilhei tudo o que tinha e nao
tinha.
Com isto tudo, o que quero dizer e que o facto de
amarmos os animais NÃO seja sinonimo de nao ter amor ao
proximo
Tenho pena daqueles que nao gostam de animais pois nunca
terao o previlegio de receber um amor incondicional onde a falta de gratidao e
traicao existente entre os humanos nao tem
lugar.
Sei que este email vai bastante atrasado em relacao a
edicao a que me refiro e apesar da minha falta de jeito para escrever gostaria
muito de ver a minha opiniao publicada.
Atenciosamente,
—
Ana
Aboim
Nota da QdoC – Não vejo, no que escrevi, nada que motive este civilizadíssimo protesto, mas respeito e agradeço a atenção da leitora, obviamente.