Para se saber se os jogadores são caros ou baratos começa-se por verificar que resultados obtêm ou, melhor dito, que resultados conseguem os clubes graças à sua “performance”.
É o caso de Elias. Diz-se que ganha muito e que passa demasiado tempo fora de forma. Enfim, ganha o que está no contrato, não apontou uma arma a ninguém. E as quebras de rendimento têm igualmente um histórico, não foram uma surpresa para o Sporting.
Anteontem, Elias teve talvez a sua melhor oportunidade de arrasar os críticos, quando, aos 54 minutos, isolado por Carrillo e na frente de Artur, permitiu a defesa do guarda-redes do Benfica. Falhou, então, o que seria o 2-0 e, com isso, mudou a sorte do jogo, já que, 4 minutos decorridos, deu-se o lance do autogolo de Rojo, a que se seguiu a queda física e psicológica dos leões e o descalabro – com a falta para o penálti, novo autogolo e derrota sem discussão.
No dia em que o Sporting voltou, por uma hora, a ser uma equipa, Elias teve a glória ao alcance e desperdiçou-a. É futebol? É, mas é também a hora de olhar para os pratos da balança e avaliar se valerá o que custa.
Passe curto não publicado na edição impressa de Record