A imagem de Mario Balotelli, imóvel, de tronco nu, à espera do abraço dos companheiros após fazer o segundo dos dois golos que meteriam os italianos na final, ficará como uma das grandes imagens deste Europeu.
Derrotada pela Rússia (3-0), por altura no desaire português frente à Turquia, a squadra azzurra entrou no Euro ao seu jeito manso, empatou com a Espanha, afastou a Inglaterra e chegou às meias vendo o favoritismo entregue aos “imbatíveis” alemães.
Ontem, fez uma vez mais o trivial: defesa de aço cá atrás e Cassano com SuperMario a dobrarem os rins aos germânicos lá à frente.
E quis então o destino que o príncipe Balotelli estivesse em noite de génio, de pancada total, e que a bella Itália chegasse de novo a uma final. A Espanha é favorita, claro, mas vai ser uma chatice.
Europasse, publicado na edição impressa de Record de 29 junho 2012