No passado dia 21, e após a ministra da Saúde ter indicado 14 de abril (por que não 12 ou 16? não percebi) como a data prevista para o pico da pandemia, projetei aqui para cerca de 55 mil o número de casos positivos que então se verificariam, calculando uma taxa de aumento diário de infetados de 20%.
As reações foram diversas, desde um amigo pessimista, que me aconselhou a multiplicar os números por 15 (!), até às ratazanas das redes sociais, que bolsaram os insultos sem os quais não sobrevivem.
Enquanto em Espanha se admite que o pico estará próximo, por cá deixou-se cair o “14 de abril” para se apostar no início ou no fim (!) de maio, o que será ou não uma boa notícia. O que matará mais: o “pico” ou o “planalto”?
Mas para se ir podendo ver quem acerta neste dramático totocoronavírus, aqui deixo a comparação entre o que disse poder ser e o que de facto é.
março prev.AP casos reais
21 – 1 280
22 1 536 1 600
23 1 843 2 060
24 2 212 2 362
25 2 654 2 995
26 3 185 3 544
27 3 822 4 268
28 4 586 5 170
29 5 503 5 962
30 6 604 6 408
31 7 924 7 463
E se a realidade ultrapassar a ficção? (da série "Ainda bem que chumbei a Matemática")
E