O relatório do último bimestre de 2010, da Associação Portuguesa para o Controlo das Tiragens (APCT), ontem divulgado, permite concluir que nove dos dez títulos diários de circulação nacional – “A Bola” continua a recusar a auditoria independente e volta a ficar de fora – perderam, em relação a 2009, 8.968 exemplares/dia em banca, o equivalente a 3,3 milhões /ano e a uma quebra de receita aproximada de 3 milhões de euros.
Mas como desses nove títulos – cinco generalistas, dois “desportivos” e dois “económicos” – só um subiu, o “Correio da Manhã”, que vendeu mais 7.036 exemplares diários (!), +6,1% em 2010, a quebra dos restantes oito foi de facto maior: cerca de 16 mil exemplares/dia, 5,8 milhões anuais, menos 6,3% de um ano para o outro…
Entre os que caíram, Record foi o que resistiu melhor à crise, com uma descida de apenas 2,2%. A seguir: “O Jogo”, -2,4%, “Diário Económico”, -3,5%, “JN”, -5,2%, “Público”, -6,6%, “Jornal de Negócios”, -9,7%, “DN”, -15,3% e diário “i”, -32,2%.
A circulação paga do nosso jornal, de 69.554 exemplares/dia, permitiu-nos manter uma quota de mercado de 71%, já que “O Jogo” se ficou pelos 28.983, apesar de ter obtido o melhor resultado dos três diários da Controlinveste que, em conjunto, venderam em banca, em 2010, menos 3,4 milhões de exemplares que em 2009.
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