Sessenta e um golos em 61 jogos oficiais pelo Real Madrid já marcou Cristiano Ronaldo. Essa média de um golo por partida faria dele o maior marcador da história dos merengues – em capacidade de concretização, obviamente – se a sua carreira na capital espanhola terminasse hoje.
Como não termina, não será fácil ao CR7, quando tiver atingido, por exemplo, os 261 encontros de Ferenc Puskas, conseguir superar o total de 236 golos, com a impressionante média, de 0,9 remates vitoriosos por jogo, que consta da carreira madridista do lendário “major galopante”.
Os 307 tentos de Di Stéfano em 403 desafios constituem uma marca igualmente notável, já que o hoje presidente honorário do Real não era um ponta-de-lança puro, como Puskas ou como Hugo Sánchez – outro goleador mítico do colosso espanhol, com os seus 207 golos em 283 jogos.
Mas Cristiano Ronaldo já nos habituou à forma profissional como ultrapassa os obstáculos e à ambição com que enfrenta todas as metas. E como ficará sempre na história do madridismo, ser o primeiro é o seu maior objetivo. Só precisa de sorte, o resto tem.
Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 5 janeiro 2011