O Governo distinguiu o empresário Jorge Mendes, sinal de que não sofre dos complexos de anteriores executivos, que fizeram questão de preservar a bacoca e elitista distanciação à coisa desportiva, tão própria de certos pseudo-iluminados cá da terra. Andou bem o ministro Miguel Relvas ao dar a cara pelo que é efetivamente nacional e é bom.
Mendes, como José Mourinho e respetiva equipa técnica, como Cristiano Ronaldo e Nani, como Pepe e Raul Meireles, é confirmação do que há muito sabemos: somos melhores no futebol que no resto – com o devido respeito por todos os portugueses, das mais diversas atividades, que por esse Mundo fora dão sinal de uma competência de que devemos orgulhar-nos.
Mas não é só ao nível do primeiro firmamento que o nosso futebol brilha, já que Carlos Martins, em Granada, Ricardo Costa, em Valência, Hélder Postiga, em Saragoça, ou Bruno Alves, em S. Petersburgo, são exemplos de uma capacidade que já não tem discussão. Aliás, o sucesso internacional de uma ou duas dezenas de compatriotas tem permitido a outras tantas a assinatura de bons contratos ao disfarce: é português?, então se calhar é bom.
E poderia meter neste último pote André Villas-Boas? Só se não gostasse do rapaz e não estivesse convencido, como estou, que o seu único êxito, a bela época que rubricou no FC Porto, não foi obra do acaso. E desejo até, na final de hoje, a derrota do clube que é mais simpático ao meu coração azul, o Chelsea, para que a catástrofe do jovem técnico não seja absoluta e arrasadora.
É que depois de ter deixado os “blues”, na Premier, a “léguas” da Europa – único desastre que Di Matteo não logrou anular – e praticamente afastados da Champions, só lhe faltava agora que, depois de recuperado o lugar na Liga Europa com a conquista da Taça de Inglaterra, o erguer do troféu em Munique recolocasse o Chelsea na Liga dos Campeões. Com os jogadores que Villas-Boas culpava e prometia lançar pela borda fora…
Sorte, meu bom André. Rezo por ti, milionário.
O Governo distinguiu o empresário Jorge Mendes, sinal de que não sofre dos complexos de anteriores executivos, que fizeram questão de preservar a bacoca e elitista distanciação à coisa desportiva, tão própria de certos pseudo-iluminados cá da terra. Andou bem o ministro Miguel Relvas ao dar a cara pelo que é efetivamente nacional e é bom.
Mendes, como José Mourinho e respetiva equipa técnica, como Cristiano Ronaldo e Nani, como Pepe e Raul Meireles, é confirmação do que há muito sabemos: somos melhores no futebol que no resto – com o devido respeito por todos os portugueses, das mais diversas atividades, que por esse Munfo fora dão sinal de uma competência de que devemos orgulhar-nos.
Mas não é só ao nível do primeiro firmamento que o nosso futebol brilha, já que Carlos Martins, em Granada, Ricardo Costa, em Valência, Hélder Postiga, em Saragoça, ou Bruno Alves, em S. Petersburgo, são exemplos de uma capacidade que já não tem discussão. Aliás, o sucesso internacional de uma ou duas dezenas de compatriotas tem permitido a outras tantas a assinatura de bons contratos ao disfarce: é português?, então se calhar é bom.
E poderia meter neste último pote André Villas-Boas? Só se não gostasse do rapaz e não estivesse convencido, como estou, que o seu único êxito, a bela época que rubricou no FC Porto, não foi obra do acaso. E desejo até, na final de hoje, a derrota do clube que é mais simpático ao meu coração azul, o Chelsea, para que a catástrofe do jovem técnico não seja absoluta e arrasadora.
É que depois de ter deixado os “blues”, na Premier, a “léguas” da Europa – único desastre que Di Matteo não logrou anular – e praticamente afastados da Champions, só lhe faltava agora que, depois de recuperado o lugar na Liga Europa com a conquista da Taça de Inglaterra, o erguer do troféu em Munique recolocasse o Chelsea na Liga dos Campeões. Com os jogadores que Villas-Boas culpava e prometia lançar pela borda fora…
Sorte, meu bom André. Rezo por ti, milionárioO Governo distinguiu o empresário Jorge Mendes, sinal de que não sofre dos complexos de anteriores executivos, que fizeram questão de preservar a bacoca e elitista distanciação à coisa desportiva, tão própria de certos pseudo-iluminados cá da terra. Andou bem o ministro Miguel Relvas ao dar a cara pelo que é efetivamente nacional e é bom.Mendes, como José Mourinho e respetiva equipa técnica, como Cristiano Ronaldo e Nani, como Pepe e Raul Meireles, é confirmação do que há muito sabemos: somos melhores no futebol que no resto – com o devido respeito por todos os portugueses, das mais diversas atividades, que por esse Munfo fora dão sinal de uma competência de que devemos orgulhar-nos.Mas não é só ao nível do primeiro firmamento que o nosso futebol brilha, já que Carlos Martins, em Granada, Ricardo Costa, em Valência, Hélder Postiga, em Saragoça, ou Bruno Alves, em S. Petersburgo, são exemplos de uma capacidade que já não tem discussão. Aliás, o sucesso internacional de uma ou duas dezenas de compatriotas tem permitido a outras tantas a assinatura de bons contratos ao disfarce: é português?, então se calhar é bom.E poderia meter neste último pote André Villas-Boas? Só se não gostasse do rapaz e não estivesse convencido, como estou, que o seu único êxito, a bela época que rubricou no FC Porto, não foi obra do acaso. E desejo até, na final de hoje, a derrota do clube que é mais simpático ao meu coração azul, o Chelsea, para que a catástrofe do jovem técnico não seja absoluta e arrasadora.É que depois de ter deixado os “blues”, na Premier, a “léguas” da Europa – único desastre que Di Matteo não logrou anular – e praticamente afastados da Champions, só lhe faltava agora que, depois de recuperado o lugar na Liga Europa com a conquista da Taça de Inglaterra, o erguer do troféu em Munique recolocasse o Chelsea na Liga dos Campeões. Com os jogadores que Villas-Boas culpava e prometia lançar pela borda fora…Sorte, meu bom André. Rezo por ti, milionário
Canto direto, crónica publicada na edição impressa de Record de 19 maio 2012