Todos sofremos do complexo de David. Sabemos que somos pequenos perante a dimensão dos problemas. Mas vive em nós igualmente a esperança de que possamos aproveitar uma qualquer oportunidade para derrotar Golias, que é grande e bem mais poderoso.
Calculo que tenha sido o que se passou com Mário Figueiredo, o novo presidente eleito da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que partiu para a corrida sem o apoio dos três “grandes” e foi capaz de a ganhar.
Entre os apoiantes do novo líder encontrava-se António Fiúsa, presidente do Gil Vicente, outro homem habituado a deixar o tempo passar, resistir, e acabar por vencer. E, afinal, é destes “fracos” que a história reza.
Ao falso complexo de inferioridade de David junta-se o complexo de superioridade de todos os Golias desta e de outras vidas, que não aprendem com as lições do passado.
Não me refiro, obviamente, a António Laranjo – que não padece desse mal e lutou dignamente pela sua candidatura – mas a todos os que se gabam de saber os resultados antes de os dados serem lançados. Ou de cantarem vitória sem “haverem motivos” – como alguém escrevia ontem neste jornal para vergonha do diretor e da esmagadora maioria dos seus jornalistas.
Passa-se o mesmo no futebol e essa é a sua magia, a possibilidade de os mais fracos serem capazes de se superar, de aproveitar a arrogância, o excesso de confiança, a negligência ou a simples falta de sorte dos teoricamente mais fortes e ganharem os jogos. É isso que leva os adeptos aos estádios.
E depois, valha a verdade: gostei do triunfo de Mário Figueiredo e não, nada, por ser o candidato dos “pequenos”. É que esta sua bandeira de aumentar o campeonato para 18 equipas é, acho eu, boa para o futebol. Sem jogos, não há receitas. Sem receitas, aumentam os défices de clubes e SAD’s, os jogadores não recebem e vai tudo ao fundo. Salvar o futebol do buraco em que está o País é, tem de ser, o desafio.
Todos sofremos o complexo de David. Sabemos que somos pequenos perante a dimensão dos problemas. Mas vive em nós igualmente a esperança de que possamos aproveitar uma qualquer oportunidade para derrotar Golias, que é grande e bem mais poderoso.
Calculo que tenha sido o que se passou com Mário Figueiredo, o novo presidente eleito da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que partiu para a corrida sem o apoio dos três “grandes” e foi capaz de a ganhar.
Entre os apoiantes do novo líder encontrava-se António Fiúsa, presidente do Gil Vicente, outro homem habituado a deixar o tempo passar, resistir, e acabar por vencer. E, afinal, é destes “fracos” que a história reza.
Ao falso complexo de inferioridade de David junta-se o complexo de superioridade de todos os Golias desta e de outras vidas, que não aprendem com as lições do passado.
Não me refiro, obviamente, a António Laranjo – que não padece desse mal e lutou dignamente pela sua candidatura – mas a todos os que se gabam de saber os resultados antes de os dados serem lançados. Ou de cantarem vitória sem “haverem motivos” – como alguém escrevia ontem neste jornal para vergonha do diretor e da esmagadora maioria dos seus jornalistas.
Passa-se o mesmo no futebol e essa é a sua magia, a possibilidade de os mais fracos serem capazes de se superar, de aproveitar a arrogância, o excesso de confiança, a negligência ou a simples falta de sorte dos teoricamente mais fortes e ganharem os jogos. É isso que leva os adeptos aos estádios.
E depois, valha a verdade: gostei do triunfo de Mário Figueiredo e não, nada, por ser o candidato dos “pequenos”. É que esta sua bandeira de aumentar o campeonato para 18 equipas é, acho eu, boa para o futebol. Sem jogos, não há receitas. Sem receitas, aumentam os défices de clubes e SAD’s, os jogadores não recebem e vai tudo ao fundo. Salvar o futebol do buraco em que está o País é, tem de ser, o desafioTodos sofremos o complexo de David. Sabemos que somos pequenos perante a dimensão dos problemas. Mas vive em nós igualmente a esperança de que possamos aproveitar uma qualquer oportunidade para derrotar Golias, que é grande e bem mais poderoso.Calculo que tenha sido o que se passou com Mário Figueiredo, o novo presidente eleito da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que partiu para a corrida sem o apoio dos três “grandes” e foi capaz de a ganhar.Entre os apoiantes do novo líder encontrava-se António Fiúsa, presidente do Gil Vicente, outro homem habituado a deixar o tempo passar, resistir, e acabar por vencer. E, afinal, é destes “fracos” que a história reza.Ao falso complexo de inferioridade de David junta-se o complexo de superioridade de todos os Golias desta e de outras vidas, que não aprendem com as lições do passado. Não me refiro, obviamente, a António Laranjo – que não padece desse mal e lutou dignamente pela sua candidatura – mas a todos os que se gabam de saber os resultados antes de os dados serem lançados. Ou de cantarem vitória sem “haverem motivos” – como alguém escrevia ontem neste jornal para vergonha do diretor e da esmagadora maioria dos seus jornalistas. Passa-se o mesmo no futebol e essa é a sua magia, a possibilidade de os mais fracos serem capazes de se superar, de aproveitar a arrogância, o excesso de confiança, a negligência ou a simples falta de sorte dos teoricamente mais fortes e ganharem os jogos. É isso que leva os adeptos aos estádios.E depois, valha a verdade: gostei do triunfo de Mário Figueiredo e não, nada, por ser o candidato dos “pequenos”. É que esta sua bandeira de aumentar o campeonato para 18 equipas é, acho eu, boa para o futebol. Sem jogos, não há receitas. Sem receitas, aumentam os défices de clubes e SAD’s, os jogadores não recebem e vai tudo ao fundo. Salvar o futebol do buraco em que está o País é, tem de ser, o desafio
Canto direto, publicado na edição impressa de Record de 14 janeiro 2012