Triste final de 2010…
Depois de Mário Bettencourt Resendes e de Carlos Pinto Coelho, com quem tive o prazer de trabalhar, eis que nos deixa também outro jornalista, o grande Aurélio Márcio, uma das maiores referêncas da minha juventude, boa parte dela passada como leitor compulsivo de “A Bola”.
A seguir a Vítor Santos, Carlos Pinhão, Carlos Miranda, Alfredo Farinha e Homero Serpa, desaparece mais um, o penúltimo, dos sete magníficos que constituíram a “geração dos príncipes”, uma “nata” de jornalistas superdotados que ensinou a ler e a escrever – e a gostar de jornais – milhares e milhares, talvez mesmo milhões de portugueses.
Adeus, Aurélio. Descansa em paz.
E que Deus proteja Cruz dos Santos, a última pérola que a lendária redação da Travessa da Queimada ofereceu aos leitores, à cultura e ao País.