Alexandre Pais

A Académica jogou à Chelsea

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Não é fácil compreender como tantos treinadores de equipas mais fracas se apresentam para defrontar adversários com muito mais futebol dando o peito às balas ou fazendo aquilo que os puristas, que nunca descem a Terra, admiram até à exaustão: jogar o jogo pelo jogo, um chavão delirante.
Vi esta época várias partidas do Barcelona e do Real Madrid, em que depressa ficou patente que os opositores eram anjinhos com um único destino: a imolação pela goleada.
A verdade é que muitas equipas não são arrasadas apenas por falta de uma estratégia ultradefensiva mas porque a sua falta de pernas e de atributos de ordem técnica é tal que qualquer táctica resultaria ineficaz.
Não foi o caso recente do Chelsea, que apostou no contra-ataque, primeiro para afastar o Barça e depois para arrebatar a Champions. Como não foi, no último domingo, o caso da Académica, que partiu do rigoroso policiamento do meio-campo para levar a Taça para Coimbra. 
Moral da história: ainda vale a pena, a um treinador que disponha de um plantel razoável, pensar como pode evitar a tragédia, agir e… vencer.

Não é fácil compreender como tantos treinadores de equipas mais fracas se apresentam para defrontar adversários com muito mais futebol dando o peito às balas ou fazendo aquilo que os puristas, que nunca descem a Terra, admiram até à exaustão: jogar o jogo pelo jogo, um chavão delirante.

Vi esta época várias partidas do Barcelona e do Real Madrid, em que depressa ficou patente que os opositores eram anjinhos com um único destino: a imolação pela goleada.A verdade é que muitas equipas não são arrasadas apenas por falta de uma estratégia ultradefensiva mas porque a sua falta de pernas e de atributos de ordem técnica é tal que qualquer táctica resultaria ineficaz.

Não foi o caso recente do Chelsea, que apostou no contra-ataque, primeiro para afastar o Barça e depois para arrebatar a Champions. Como não foi, no último domingo, o caso da Académica, que partiu do rigoroso policiamento do meio-campo para levar a Taça para Coimbra. 

Moral da história: ainda vale a pena, a um treinador que disponha de um plantel razoável, pensar como pode evitar a tragédia, agir e… vencer. Se os mais fortes não pudessem ser derrotados, ninguém quereria saber do futebol para nada.

Passe curto, publicado na edição impressa de Record de 22 maio 2012

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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