Alexandre Pais

Bárbara Guimarães e o poder do trabalho

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A estreia de “O poder do amor”, da SIC, com espetadores abaixo do milhão, antecipou o que a segunda semana confirmou: “Rising Star”, da TVI, ganha facilmente a guerra das audiências de domingo. Apesar de ser um “reality show”, que recupera, aliás, protagonistas que bem gostaríamos de esquecer, o programa não tem na apresentadora, como se esperaria, um ponto forte.
Bárbara Guimarães, talvez pelos motivos infelizmente caídos no domínio público, perdeu a alegria que a distinguia e a “panache” que, fazendo a diferença, a transformava numa estrela. Ao contrário de Catarina Furtado, por exemplo, que conserva – também já na casa dos 40 anos – a frescura que é a sua imagem de marca, Bárbara parece carregar um fardo.
Compreende-se, por outro lado, que quem apresentou “Duelos imprevistos”, “Sociedade das Belas Artes” ou “Páginas soltas” sinta acrescidas dificuldades para lidar com o fútil. Mas a vida é feita de altos e baixos, e Bárbara terá de encontrar, no poder do trabalho, o tiro de partida para os novos voos que o seu talento merece. Oxalá.
Antena paranoica, 7JUN14

Por Alexandre Pais
Alexandre Pais

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