Pode ter sido um erro não começar a série de grandes penalidades com Cristiano Ronaldo e outro erro atribuir esse papel a João Moutinho, já um clássico na irregularidade da marcação de penáltis, mas no fim dos jogos, como sabemos, os prognósticos batem sempre certos.
A verdade é que Bruno Alves atirou à barra e a bola voltou para trás e que o remate de Fàbregas esbarrou no poste e a bola entrou na baliza. Essa foi a diferença não entre a vitória e a derrota, que não assinaram o ponto na meia final de ontem, mas entre a equipa que vai à final e a que regressa a casa. E quando só a sorte decide a forma de as coisas acontecerem, nada há a reclamar de alguém. E muito menos de quem honrou o futebol português, a Seleção e o País.
Euro passe, a publicar na edição impressa de Record de 28 junho 2012