Gosto muito de ténis, mas este Open da Austrália não aparece em tão boa altura quanto desejaria. Afinal, passava boa parte das minhas manhãs “ligado” aos diretos das taças do Mundo de esqui alpino e de esqui nórdico, modalidades de que me tornei fã muito pelo esforço gigantesco a que, em particular a especialidade nórdica, obriga os seus campeões.
Bem, mas já que começou o Open aí estou eu, frente ao ecrã e a um estimulante jogo entre Sharapova e Kirilenko, duas atletas de elite e duas mulheres com alguma coisinha de verdadeiramente seu capaz de nos empolgar. E se uma tinha de voltar para casa, lá marchou a princesa da Sibéria, que se dá ao luxo de andar pelo Mundo a faturar em vez de se submeter à tortura de seis ou sete horas diárias de treino.
O pior foi que a seguir Jelena Dokic também se viu eliminada, pelo incrível buldozzer russo Kleybanova, o que deixa o Open australiano, logo no primeiro dia, mais carente de mulheres bonitas. E ficamos como o tempo: tristes.
Passe Curto da edição impressa de “Record” de 19 Janeiro 2010