O meu avô, os meus pais e outros familiares foram trabalhadores do Estado nos tempos da outra senhora. E levaram as suas tarefas a sério, dando-se a si próprios a importância que os funcionários públicos então tinham, recolhendo mesmo um reconhecimento social que hoje, infelizmente, já não se vislumbra. Recordo o orgulho do meu pai por, ao longo de 40 anos, não ter faltado quatro vezes ao serviço...
Crónicas da Sábado: o grande carteirista
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